Quem sou eu?
Sou perfeito, mas não sirvo.
De que vale?
De nada vale
O que quero?
Servir um dia espero
Com mãos calejadas
Bandejas de cor prata
Brilhantes e belas
Frutos e fruta
sem mar e em terra
a solidão me castiga
Por dentro há guerra
Por fora feliz
Um dia aprendiz
Um dia ensino
que a vida me chamou
com o badalar de um sino
Ouça-me
Surdo de espírito
Desventuras provocam dor
Ouça-meJovem rapaz
que vaga sem rumo
e que anda pra trás
O Dó inicia minha canção
A pena ecoa do meu coração
O Fá soa da gaita que anuncia
A última profecia do Ancião
Thiago Alves
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